RN PARTICIPOU DA CÚPULA DOS POVOS

Mulheres do Rio Grande do Norte volta da Cúpula dos Povos na Rio +20

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Na manhã de ontem, 24, cerca de 150 mulheres de vários municípios do Rio Grande do Norte, incluindo Mossoró, voltaram da cidade do Rio de Janeiro, onde participaram da Cúpula dos Povos na Rio +20. A Cúpula deu início no dia 15 e encerrou suas atividades no dia 23 de Junho. A atividade foi uma ação dos movimentos sociais paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio +20.  É um processo de acúmulos históricos e convergências das lutas mundiais que denunciam o capitalismo, que nos últimos anos se pintou de verde para continuar explorando e mercantilizando as pessoas e a natureza.

Nessa Cúpula discutimos sobre os graves problemas causados pelo capitalismo, nossas alternativas e nossa força política que junta diferentes povos de todo o mundo.

Foram várias as atividades. De pequenas oficinas e debates a gigantescas mobilizações de rua. No dia 18, a Marcha Mundial das Mulheres, mulheres de movimentos mistos como a Via Campesina, a Contag, a CAOI, a ANA, a CUT e outras organizações e movimentos feministas organizaram a marcha “Mulheres contra a mercantilização de nossos corpos, nossas vidas e a natureza!” e levaram às ruas cariocas cerca de 10 mil mulheres. A mobilização denunciou a economia verde, as corporações multinacionais e as instituições multilaterais como o Banco Mundial e o FMI, responsáveis pela atual crise mundial e pelo incremento da violência e da pobreza entre as mulheres. Durante a passeata, Nalu Faria, coordenadora nacional da Marcha Mundial das Mulheres, afirma que as questões discutidas pelas mulheres e pelo conjunto de movimentos presentes na Cúpula não é somente de sustentabilidade ambiental, mas sim da construção de outro modelo de produção e consumo que garanta condições de igualdade. “Para conseguir isso temos que estar livres de todas as formas de opressão, pensar não só em harmonia com a natureza, mas também na harmonia entre humanos e humanas. Isso significa erradicar a violência, que os homens deixem de estar a serviço do capitalismo, deixem de nos violentar e assediar. Significa ter o livre exercício de nossa sexualidade, o direito ao aborto legal. Por isso vamos seguir em luta enquanto não tivermos construído todas as transformações necessárias, fortalecer nossa luta contra o capitalismo verde e exigir que nossas demandas sejam reconhecidas inclusive por nossos companheiros de luta!”, conclui Nalu.

Ainda no dia 18, as militantes da Marcha Mundial organizaram uma ocupação no prédio do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) para questionar o papel do BNDES, que é público, em manter a ordem do capital financeiro.

No dia 20, cerca de 80 mil pessoas ocuparam as ruas do Rio de Janeiro com suas palavras de ordens, bandeiras, faixas, músicas, batuque e irreverência para denunciar o capitalismo verde o interesse das corporações em manter a ordem de exploração da natureza e das pessoas. As mulheres mais uma vez demostraram sua força e sua voz, cantando e batucando suas lutas e reivindicações para a construção de uma sociedade igual entre mulheres e homens e entre os diversos e diferentes povos.

Seguiremos em MARCHA, até que todas sejamos livres!!!

Mais informações:

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