
O mês de julho foi dedicado ao encerramento das atividades relacionadas ao projeto “Água viva: transformando o semiárido”, que iniciou em 2021 e foi apoiado Fundação Banco do Brasil, com o objetivo de implementar a tecnologia social de reuso da água para potencializar viveiros de mudas e pomares produtivos em 20 escolas rurais dos municípios de Apodi, Mossoró e Upanema no Rio Grande do Norte.
As etapas do projeto foram divididas da seguinte maneira: Formação de estudantes e professores sobre tecnologia social, convivência com o semiárido e educação ambiental; Construção dos filtros; Instalação dos sistemas de irrigação; Estruturação das áreas de produção e por fim oficinas com alunos das escolas para explicar como funciona um sistema de reuso e execução do plano de produção. Com essa tecnologia, as escolas ganharam um laboratório vivo, o qual pode ser utilizado como ferramenta multidisciplinar para o desenvolvimento da grade curricular.
Iriscleide Oliveira, diretora da Escola Municipal Lindaura Silva, do município de Apodi/RN, afirma que o sistema é uma excelente oportunidade para integrar os alunos à natureza e aos cuidados com a própria unidade de ensino: “Eles vão cuidar do sistema de irrigação e da plantação de mudas. A escola vai ficar menos quente com a arborização”, enfatizou.
O projeto foi assessorado por Lindinalva Martins, pedagoga e cisterneira do Centro Feminista e também por Fernanda Ramos, agrônoma da Organização, que ministrou as oficinas e palestras para os alunos das escolas: “Nós viabilizamos o reuso da chamada água cinza. Então essa água que ia diretamente para o esgoto, agora vai para as plantas frutíferas e de arborização, promovendo integração dos alunos com a escola e também contato com a natureza”, afirmou Fernanda.






Finalizado o projeto, as escolas seguirão com a orientação e acompanhamento técnico do Centro Feminista 8 de Março, para verificação da água e do sistema de irrigação.

