
A manhã desta sexta-feira (29) foi dedicada à audiência pública “Autonomia Econômica das Mulheres e a Política do Cuidado”, presidida pelo mandato da deputada estadual Isolda Dantas (PT), em conjunto com o Centro Feminista 8 de Março, a Marcha Mundial das Mulheres com o apoio da CESE, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Mossoró.
A audiência teve como base a proposta inovadora da Política Nacional de Cuidados e o Plano Nacional de Cuidados, ambos lançados recentemente pelo Governo Federal e que possui como missão formular um diagnóstico sobre a organização social dos cuidados no Brasil.
“Vários países têm desenvolvido essa política de cuidados e o presidente nos deu esse aval, de construir a partir de um diálogo social o que seria uma política nacional de cuidados, sabendo que o tema cuidado tem se transformado um assunto de Estado”, afirmou a secretária nacional de Autonomia Econômica e Política de Cuidados do Ministério das Mulheres, Rosane Silva, que também reforçou a importância de ser repensado o trabalho do cuidado no Brasil.
Para compor a mesa de debates, se fizeram presentes:
A deputada estadual Isolda Dantas;
A secretária nacional de Autonomia Econômica e Política de Cuidados do Ministério das Mulheres, Rosane da Silva;
Conceição Dantas, titular da subsecretaria de Mulheres Rurais do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA);
A secretária das Mulheres, da Juventude, Igualdade Racial e dos Direitos Humanos do RN, Olga Aguiar, representando a governadora Fátima Bezerra;
Paula Rafaela Couto Duarte, presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB Mossoró;
A professora doutora Fernanda Marques, da UERN;
A coordenadora da Marcha das Margaridas do RN, que também é secretária de Mulheres da Fetarn, Jocélia Maria da Silva;
A professora Mirla Cisne, também da UERN e do Grupo de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres;
e a Coordenadora do Centro Feminista 8 de Março, Rejane Medeiros.
“O Brasil voltou, estamos no momento de reconstrução do país e não é coisa pouca, porque foi destruído em todos os lugares, nos campos, na educação, na saúde, inclusive na luta das mulheres e temos que reconstruí-los em todos os cantos em que a gente está e isso não pode acontecer sem as políticas públicas para as mulheres. Mas a gente quer política pública qualificada, que possa de fato alterar as nossas vidas, porque não somos inesgotáveis, assim como os recursos naturais e estamos num momento muito propício para isso, porque é de reconstrução do país”, afirmou a deputada Isolda Dantas.