Militantes da Marcha na Formação da Escola Internacional de Bioinsumos, na Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto

Na Escola Internacional de Bioinsumos, promovido pela BAOBAB na Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto, na Bahia, Jaleska Lima e Bruna Massis, militantes da Marcha Mundial das Mulheres do Rio Grande do Norte e São Paulo, mergulharam profundamente em práticas sustentáveis no campo da agroecologia. Durante essa fase, o curso focou em técnicas avançadas de manejo de bioinsumos e adubos naturais que promovem a saúde do solo e a sustentabilidade das práticas agroecológicas.

Uma das práticas centrais foi a produção do Composto Biocompleto e dos Microrganismos Eficientes (EM). Esta mistura é colocada em contato com a mata preservada por um período de 15 dias. Outro aspecto fundamental do curso foi a prática de biofertilizantes e fermentados anaeróbicos, explorando a produção a partir de ingredientes naturais e fermentação controlada, como a farinha de osso, que contribui para a nutrição das plantas de forma sustentável e ecologicamente responsável.

Além disso, a produção de Bokashi, um adubo de liberação lenta, também foi um ponto chave. Este bioinsumo é aplicado diretamente no solo para fornecer nutrientes de forma gradual e prolongada, ajudando a melhorar a estrutura do solo e aumentar a retenção de água, essencial para a saúde das plantas.

Essas experiências foram a parte final do curso e garantiram que o aprendizado se consolidasse na prática. Elas enriqueceram o conhecimento das técnicas de assistência rural do Centro Feminista 8 de Março (CF8) e da Sempreviva Organização Feminista (SOF), fortalecendo seu papel de liderança nos quintais produtivos e sua militância em prol de uma agricultura mais justa, sustentável e ecológica.

Deixe um comentário