250 mulheres do Rio Grande do Norte na Marcha das Margaridas
Saiu na manhã de ontem 05 ônibus do estado do Rio Grande do Norte para a IV Marcha das Margaridas, em Brasília.
A Marcha das Margaridas começa amanhã, 16, e reunirá cerca de 100 mil mulheres de todo o país em luta por desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade.
São 06 os eixos de luta e reivindicação da IV Marcha das Margaridas:
Biodiversidade e democratização dos recursos naturais -bens comuns
Em defesa do patrimônio genético, gestão e manejo sustentável dos bens comuns, da matriz energética sustentável, de uma vida saudável, sem agrotóxicos e transgênicos. Em defesa do agro extrativismo, da terra, da água e da floresta viva.
Terra, água e agroecologia
Na luta pela reforma agrária, o acesso das mulheres a terra, a democratização e racionalidade no uso dos bens comuns, da agroecologia como modo de produzir e se relacionar na agricultura.
Soberania e segurança alimentar e nutricional
Queremos o fortalecimento da agricultura familiar, alimentos saudáveis para a população, a valorização da organização produtiva das mulheres, do comércio justo e solidário e do consumo responsável.
Autonomia econômica, trabalho, emprego e renda:
Em defesa da autonomia econômica das mulheres, dos direitos trabalhistas e previdenciários; apoio à organização produtiva com crédito e assistência técnica; valorização da política nacional salário mínimo; por creches nas comunidades rurais; pela. divisão sexual do trabalho e igualdade no mundo do trabalho.
Saúde pública e direitos reprodutivos
Sistema Único de Saúde (SUS) de qualidade; assistência integral à saúde da mulher; pelo direito ao nosso próprio corpo.
Educação não sexista, sexualidade, e violência
Por uma educação não sexista, pela autonomia econômica e pessoal, livre orientação sexual e o fim de todas as formas de violência contra as mulheres.
Democracia, poder e participação política
Democracia plena; pela ampliação da participação das mulheres do campo e da floresta nos espaços de poder e decisão política no país e no MSTTR; reforma política com igualdade para as mulheres.
Para Josefa Lina, trabalhadora rural e militante da Marcha Mundial das Mulheres do município de Baraúna, esse será um momento para fortalecer a luta das trabalhadoras rurais de todo o Brasil.
Já para Emília, também militante da MMM “a marcha será um importante espaço para relembrar a luta da companheira Margarida Alves, que foi assassinada em 1983 por lutar contra o latifùndio ”
“Cruzaremos várias cidades do Nordeste, mais de 2 mil e 500 quilômetros para nos juntarmos a outras mulheres e juntas sermos 100 mil mulheres marchando em Brasilia rumo a uma sociedade justa, igual e solidária” enfoca Lidiane Samara, uma jovem militante da Marcha Mundial das Mulheres e integrante da Batucada Feminista.
Mais informações:
Site: http://www.contag.org.br/hotsites/margaridas/interna.php
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