Participantes de diferentes estados comentam que a oficina de comunicação popular sobre como fazer transmissões ao vivo nas redes sociais, realizada pelo Centro Feminista 8 de Março, no último dia 15, com o apoio da ActionAid, da Fundação Banco do Brasil e da União Europeia, tem contribuído para a realização das atividades em suas organizações e movimentos.
Para Bruno Castro, colaborador do Grupo Mulheres em Ação e do Programa Sonhos do Sertão, de Mossoró/RN, “a iniciativa de realizar uma oficina sobre Comunicação Popular é sempre muito boa. A oficina foi uma verdadeira aula de como utilizar o programa OBS e a partir dele transmitir ao vivo conteúdos para as redes sociais mais conhecidas pelo público em geral. Três dias depois da oficina já consegui realizar minha primeira live e pude pôr em prática tudo que aprendi na oficina (claro que revi alguns detalhes no material disponibilizado). Espero que possam ocorrer outras iniciativas como essa, que possam permitir que mais pessoas possam ter acesso às plataformas e programas de acesso livre à comunicação, para que seja mais popular”.
Emanuela Castro, comunicadora da ONG Casa da Mulher do Nordeste, de Recife/PE comentou que: “a iniciativa do CF8 foi super importante para os movimentos e organizações que estão com o desafio de aprender novas formas de comunicação neste período da pandemia. As ferramentas apresentadas para fazer a produção de uma live foram pertinentes para o início, sabendo que será necessário um aprofundamento da ferramenta. Para a Casa da Mulher do Nordeste, tem sido um desafio aprender essas novas ferramentas e formas de comunicação, tão necessárias para poder se comunicar com a sociedade e as mulheres que assessoramos. Foi um momento de muito aprendizado e que pretendemos colocar em prática”.
Já Bruna Camilo, de Belo Horizonte/MG, que está ingressando nas atividades de comunicação da Frente Brasil Popular e da Marcha Mundial das Mulheres, afirma que: “foi um campo novo pra mim e é um campo necessário né? Porque agora são as lives, são esses debates online que têm feito a nossa militância”.
A oficina trouxe contribuições sobre como fazer transmissões pelo programa gratuito OBS Studio. “Eu Ainda não tinha visto oficina de OBS, principalmente nesse cenário que é o nosso, o cenário do movimento feminista, o cenário da esquerda. A gente vê que a direita tem dominado muito a tecnologia, então essa iniciativa de apresentar pra gente esses novos mecanismos é muito importante. Espero que tenham outras porque é muito importante pra nós mulheres mexermos na tecnologia, porque é uma área dita masculina, então quando mulheres também sabem trabalhar numa área dita máscula é também uma revolução, né?”, comenta Bruna.