Participação da MMM no Grito dos/as Excluídos/as reafirma solidariedade às mulheres da Chapada do Apodi.

Neste dia 7 de setembro se realiza a 18º edição do Grito dos/as Excluídos/as que denuncia a opressão que existe por trás do “belo” desfile cívico da semana da pátria no dia da suposta Independência do Brasil. O Grito vem sendo construído desde o mês de julho com reuniões, debates, formações e somando as bandeiras de luta dos movimentos sociais. Nesse processo de mobilização, também foram realizados pré-gritos: da cultura, da educação, contra o projeto do DNOCS na Chapada do Apodi. O ato principal do Grito dos excluídos terá concentração às 7h da manhã ao lado do Ginásio Poliesportivo Pedro Ciarllini, seguindo em marcha na avenida principal de Mossoró com encerramento no Alto da Conceição na ACF – Associação das Comunidades Fraternas com peça de teatro e uma confraternização.

Tendo como tema “Queremos um Estado a Serviço da Nação que Garanta Direitos a toda a população”, O Grito questiona e exige do poder público direito a alimentação, à moradia, à saúde e educação pública de qualidade, à reforma agrária, o fim da violência contra as trabalhadoras e trabalhadores do campo e da cidade. Através da mobilização popular também se pretende convocar o povo brasileiro a uma retomada de consciência neste ano de eleição municipal.

A Marcha Mundial das Mulheres está na construção do Grito e dará destaque a denuncia sobre a situação vivida pelas mulheres e suas famílias na Chapada do Apodi. Ameaçadas de serem expulsas de suas terras onde vivem há muitos anos, a grande maioria das mulheres vem construindo sua autonomia econômica a partir da produção agroecológica nos seus próprios quintais e tiram o sustento da família da terra. O Perímetro Irrigado na Chapada do Apodi expulsará as famílias para entregar as terras à 05 empresas do agronegócio que usará veneno na plantação contaminando o solo, a água, o ar e as pessoas. A MMM também mostrará sua irreverência com a Batucada feminista, em que as jovens estarão no Grito batucando e dando visibilidade ao ato, gritando as palavras de ordem contra a mercatilização do corpo e da vida das mulheres.

A Marcha se solidariza pela situação vivenciada pelas mulheres e suas famílias na Chapada e diz NÃO ao projeto da morte!

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