Depois de cadastros e oficinas de socialização, as atividades do programa ATER Mulheres do Centro Feminista seguem com a etapa da construção do projeto produtivo. Nesta quinta e sexta, nas comunidades da cidade de Caraúbas, o objetivo é materializar o projeto de como as mulheres utilizarão o fomento do ATER.

As necessidades e demandas das mulheres já começaram a ser identificadas nas oficinas de socialização. As visitas desta semana são para construir o orçamento e como será a aplicação dos recursos. Sobre este processo, Rejane Medeiros, coordenadora do ATER Mulheres do CF8, afirma que: “cada projeto é único. Algumas mulheres já tem alguma produção nos quintais, outras estão começando agora. E em cada local, as mulheres definem o que é melhor para elas e para a comunidade”.

O fomento de 2.400 reais é dividido em parcelas e pode ser aplicado de forma individual, coletiva e individual e coletiva ao mesmo tempo. Um exemplo recorrente é a compra de chocadeiras coletivas para potencializar a produção de ovos caipiras. Outro exemplo é a destinação de percentual para a construção da sede dos grupos de mulheres, importante para reunir e realizar atividades de organizações coletivas, pra guardar a produção.

O ATER (Assistência Técnica e Extensão Rural) Mulheres é executado pelo CF8 em parceria com a Diretoria de Políticas para Mulheres Rurais do Ministério do Desenvolvimento Agrário e tem por objetivo garantir assistência técnica a 240 mulheres rurais do Território Sertão do Apodi