O Centro Feminista 8 de Março, que atua na região do Alto Oeste potiguar, começa hoje a etapa de entrega dos termos de conclusão das implementações das cisternas do Programa Uma terra Duas águas, P1+2, da Articulação do Semiárido, ASA, com apoio do BNDES. Só nas comunidades P.A. Paraná e Gitirana, do município de Itaú, são 28 cisternas prontas.
As atividades que tiveram início em Janeiro, correm pelos municípios de Itaú, Rodolfo Fernandes e Tabuleiro Grande. As cisternas de placas e calçadão, barragem subterrânea, barreiro de trincheira e cisterna enxurrada, com a capacidade de armazenar até 52.000 litros, têm o objetivo de garantir água para a produção de alimentos e criação de pequenos animais durante o período de estiagem, mas também o cuidado com uma vida melhor no semiárido.
Para Viviana Mesquita, coordenadora do projeto, “o P1+2 é um desafio para nós porque nunca fizemos antes, mas é um desafio bom porque vai melhorar as condições de vida de muitas famílias da região e, dentro da estratégia política do CF8, sabemos que é uma oportunidade de incluir e visibilizar a importância do trabalho das mulheres na convivência com o semiárido. Quebrar a ideia de trabalho de campo é trabalho de homem é algo que nos deixa ainda mais animadas”.