Em alusão ao dia Internacional da Mulher negra, Latino Americana e Caribenha, através do projeto Cine Incluir, a Coordenação Geral de Ação Afirmativa, Diversidade e Inclusão Social da UFERSA – Caadis, e o Centro Feminista 8 de Março fazem exibição do documentário Mulheres da Lama, debate e oficina de turbantes, nesta sexta-feira, 24, às 15h no Centro Feminista.
Segundo Ady Canário, professora da UFERSA e coordenadora do projeto, objetivo do Cine Incluir é trabalhar a questão da acessibilidade atitudinal e comunicacional em datas alusivas às causas de ações afirmativas, diversidade e inclusão. A data, no caso, é o dia 25 de julho, “um marco internacional da luta e resistência da mulher negra, Latino Americana e Caribenha contra a opressão de gênero, o racismo e a exploração de classe. E é preciso dar visibilidade à presença e à luta das mulheres negras do nosso continente para construirmos o outro mundo que queremos”, diz Adriana Vieira, do Centro Feminista.
Produzido por alunos do curso de Educação do Campo da UFERSA, o documentário que será exibido, “Mulheres da Lama”, tem a direção de Francisco Bezerra e roteiro de Chagas Santos, sob a coordenação do professor Luiz Gomes, e retrata a história de vida, luta e resistência da senhora Terezinha de Jesus, uma mulher negra de 82 anos, que há mais de seis décadas sobrevive como marisqueira, em Porto do Mangue.
Após exibição, acontecerá o debate sobre as questões étnicas, de classe e de gênero e uma oficina de turbantes que será facilitada por Ady Canário: “o turbante é um elemento de afirmação étnica e cultural, símbolo de cultura e beleza negra. Usado em África, outros povos e culturas. Acessório repleto de significações e funções. Para a mulher negra, o turbante é uma questão de identidade, praticidade e atitude”.