Através do Intercâmbio Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), a cisterneira Lindinalva Martins e a agrônoma Ivi Aliana, do Centro Feminista 8 de Maço, realizarão oficina de construção de tecnologia social para a convivência com o semiárido na Guatemala. O intercâmbio terá início no domingo, 04 de novembro.
Na ocasião, Lindinalva será responsável pela construção da tecnologia de captação de água de chuva para consumo humano (cisterna de 16 mil L) e a oficina servirá também para trocar experiências e fortalecer a convivência com o semiárido na América Latina.
Lindinalva fala sobre o desafio de coordenar a capacitação e construção da cisterna em outro país: “no início, acho que o mais difícil vai ser a comunicação por causa da diferença da língua, mas acredito que quando a gente for construindo, todo mundo vai se entendendo”.
Ivi Aliana explica o contexto do intercâmbio: “esse intercâmbio é uma das etapas de diálogo entre a ASA e a FAO. Já houve outros encontros na Guatemala, em El Salvador, no Brasil. A Guatemala está no corredor seco da América Central, que tem o clima parecido com o nosso semiárido, e a possibilidade de que as agricultoras e agricultores Guatemaltecos também tenham tecnologia social para a convivência, contribuirá para a agricultura camponesa do país”.