O projeto, iniciado em 2021, é apoiado pela Fundação Banco do Brasil, e tem o objetivo de implementar a tecnologia social de reuso de água para potencializar viveiros de mudas e pomares produtivos em 20 escolas de assentamentos e comunidades rurais do Rio Grande do Norte.
Esse processo de implementação da tecnologia nas escolas tem possibilitado que cada escola tenha em seu espaço um laboratório vivo para auxiliar o desenvolvimento de alguns conteúdos da grade curricular. De acordo com Elza Siqueira, diretora da Escola Estadual Armando Barbalho, da comunidade Caraúbas, em Upanema, “esse filtro será incorporado no planejamento da escola, sobretudo, nas aulas de geografia, química e matemática”. Além disso, ela tem a expectativa que, com o pomar na escola será possível fazer um trabalho junto aos estudantes no aspecto do resgate do uso de plantas fitoterápicas na prevenção e cuidados na comunidade.
Lindinalva Martins, que é pedagoga e cisterneira do Centro Feminista e acompanha a execução do projeto, “a construção tem gerado uma grande movimentação nas escolas e muita curiosidade de toda a comunidade escolar, alunos e professores querem saber como funciona”. Um dos professores sugeriu posteriormente fazer intercâmbios de experiência para saber como cada escola utiliza o filtro tanto nos conteúdos da escola quanto na produção de alimentos, afirma Lindinalva.
A próxima etapa do projeto será a instalação dos sistemas de irrigação e a estruturação das áreas de produção e a realização de atividades práticas nas escolas, envolvendo alunos, professores, merendeiras e demais membros da comunidade escolar.
Apodi será o próximo município a ser beneficiado com as construções. No município o projeto contará com a parceria importante do Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais de Apodi.



