Revista Mulheres e Territórios: a busca por autonomia econômica e acesso a políticas públicas – PARA BAIXAR

 

 

Na revista Mulheres e territórios, o Centro Feminista apresenta duas experiências de/com mulheres na região Oeste do Rio Grande do Norte.
Uma na esfera da produção e outra no campo do trabalho reprodutivo. A primeira relata o desenvolvimento do projeto ATER Mulheres na comunidade de Rio Novo, município de Apodi, território da cidadania Sertão do Apodi. A outra, sobre trabalho reprodutivo, conta como a
incorporação da recreação infantil nos projetos de ATER Mulheres contribui para a autonomia das mulheres.

As duas experiências fazem uma reexão sobre as ações que promoveram mudanças na vida das mulheres. As mudanças são perceptíveis tanto nos relatos durante reuniões, como nas da câmara temática de mulheres, quanto nas reuniões de grupos em que as mulheres colocam que, a partir da ação e auto-organização o trabalho delas, o reprodutivo e o produtivo, passa a ser reconhecido em suas casas e na comunidade e elas se sentem capazes de transformar suas próprias vidas e a da sociedade.

As mulheres rurais centram sua produção no quintal e isso se deve a vários fatores. Um deles é que o quintal é o espaço da terra que elas têm
acesso. O outro é que esse é o espaço onde elas conseguem dar conta de conciliar o trabalho doméstico e de cuidados com o trabalho produtivo. O resultado histórico dessas práticas demonstra a grande capacidade de resiliência das mulheres: de uma realidade
que pode parecer limitada, elas conseguiram desenvolver um conjunto de práticas reconhecidas, atualmente, como importantes não só para garantir a alimentação e boa parte do sustento das famílias, mas também para a garantia de uma grande biodiversidade.

Durante o desenvolvimento dos projetos realizados pelo CF8, os territórios da cidadania experimentaram outra forma de construção de atividades territoriais e de organização da produção pautadas na igualdade entre homens e mulheres. Seja na preservação e convivência com o
semiárido, seja na conquista de sua autonomia econômica, na socialização do trabalho doméstico ou na participação política nas dinâmicas territoriais ao longo da execução dos dois projetos, as mulheres vivenciaram ações que potencializaram seu papel como sujeito político e como
detentoras de saberes. São várias as experiências que demonstram os avanços obtidos na visibilização e reconhecimento do trabalho e dos saberes das mulheres, e isto é o que veremos nos textos de Conceição Dantas e Rejane Medeiros: exemplos de como trabalhar políticas públicas para a autonomia das mulheres.

Baixe a revista completa: http://wp.me/a12KTQ-12e

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