O Seminário Territorial, parte do encerramento do projeto 1 Terra, 2 águas (P1+2), da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), executado pelo Centro Feminista 8 de Março, com apoio do BNDES e Fundação Banco do Brasil busca alternativas para convivência com o semiárido. Além de construir 186 cisternas para captação de água da chuva para produção em comunidades rurais de Mossoró e Assu, o projeto também estimulou a produção de alimentos e a organização popular.

Com o objetivo de fortalecer as articulações do território, o Seminário conta com a participação mais de 50 pessoas que acessaram o projeto e representantes de 10 municípios da região Assu-Mossoró. Durante a programação, haverá mesas de debates, trabalhos em grupos e avaliação das atividades e desenvolvimento do projeto.

Os debates feitos em torno da construção de alternativas para convivência com o semiárido, contaram com a participação de Isolda Dantas, vereadora de Mossoró e pré-candidata a deputada estadual do PT, Nilton Júnior da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e Marcírio Lemos, coordenador da Articulação Semiárido (ASA) Potiguar. Entre as contribuições, um resgate sobre a história de convivência com o semiárido, os desafios, resistências e esperanças.

Rejane Medeiros, coordenadora do projeto, afirmou a importância deste projeto para melhoria de vida no campo: “Entendemos que não temos que combater a seca mas aprender a conviver com ela. Tem uma história construída de reflexão e experiências que vem sendo trabalhadas pra isso. Com um reservatório maior, aumenta a capacidade não só de produção mas também de perspectiva de uma vida melhor.  Por isso dizemos que “é no semiárido que a vida pulsa! É no semiárido que o povo resiste”.

Até o final de julho, o Centro Feminista terá concluído as construções e 186 famílias da região terão mais acesso à água e alternativas para conviver no semiárido.