Artesanato –
Mulheres participam de capacitação com artesãs de Aracati –
Foi iniciada hoje (25) uma capacitação com mulheres integrantes do projeto “Mulheres em rede fortalecendo a economia feminista e solidária” (Entre a terra e o mar), desenvolvido pelo Centro Feminista 8 de Março em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e a Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES). A atividade terá duração de três dias, tendo continuidade até o próximo sábado (27). O objetivo da capacitação é trabalhar a diversificação e o aperfeiçoamento de técnicas de produção do artesanato de palha.
A atividade está acontecendo na sede do grupo Mulheres em Ação, no bairro Nova Vida, nos períodos da manhã e da tarde, com início às 8h30 e às 14h respectivamente. A capacitação é ministrada por duas artesãs da Associação de Projetos Vencer Juntos (APROVEJ) de Aracatí (CE).
O projeto “Mulheres em rede fortalecendo a economia feminista e solidária” (Entre a terra e o mar) tem atuação em mais de 10 municípios potiguares, nas zonas rural e urbana, alcançando 601 mulheres diretamente e 1202 mulheres indiretamente. O projeto ajuda a fortalecer a autonomia das mulheres através de uma cadeia de atividades. São 40 grupos de empreendimentos de economia solidária formado só por mulheres. A equipe técnica do projeto é composta por profissionais que fazem o acompanhamento da produção dessas mulheres (hortaliças, animais, artesanato, entre outros) trabalhando a organização e a gestão dessas atividades.
Nesta capacitação que está sendo realizada esta semana estão participando 20 mulheres integrantes de grupos de economia solidária das cidades de Apodi, Mossoró, Porto do Mangue, São Rafael, Tibau e Upanema. O Centro Feminista pretende, com essa atividade, que essas 20 mulheres dos grupos assessorados que estão participando da capacitação com essas artesãs possam se tornar multiplicadoras. Após esta ação em Mossoró elas poderão realizar outras capacitações, repassando o que elas estão aprendendo para as demais integrantes de seus grupos. De acordo com Micilene Vieira, uma das técnicas do projeto, “a partir disso elas poderão melhorar a qualidade do seu artesanato, agregando valor a ele, gerando renda para a família de cada integrante dos grupos, fortalecendo autonomia das mulheres”.